domingo, 6 de março de 2011

Insónias!


                Pois é, há aquelas pessoas que não dormem porque, não conseguem, estão a pensar no trabalho, na namorada(o), na escola, na dança, na gaja do 3º esq. e há aqueles que não dormem porque a melhor amiga está estranha, porque nos últimos dias acontece-lhe tudo. Eu conheci-a no dia 18 de Novembro de 2006, desde logo ela foi “cativando” a minha amizade, mas logo no dia 20 fiz asneira, andamos uns tempos chateados, depois desencontrados, e caímos numa amizade banalíssima e no dia 31 de Maio de 2010, a nossa amizade “renasceu das cinzas”, começamos num simples e típico “olá” a meio da tarde e acabou em montes de mensagens e confissões, desde ai todos os dias (excepto quando um de nós não pode, o que é raríssimo) falamos à noite, falamos sobre tudo, coisas importantes, coisas banais, coisa estúpidas, coisa engraçadas, o importante é falarmos, chegamos a estar 3h ao telemóvel, ou mais, mandamos mensagens sempre que precisamos, dizemos coisas um ao outro que a maioria das pessoas não entende, neste momento temos uma relação (que eu nunca pensei ter) de irmão mais velho, irmã mais nova, sempre que um precisa o outro está disponível, como ela disse “Por muito que digam, por muito que voltem a tentar; se entras-te, já não sais mais.”, Já não há um sem o outro. Mas o importante é que agora ela devia estar eufórica, alegre, entusiasmada, estonteante, e o diabo a sete, mas não o está, ela por seu lado anda tristonha, doente, cansada, enfadonha, chateada, eu gostava mesmo de perceber o que se passa. (foi a coisa que mais fiz neste verão, perceber sempre o que se passava com ela) Ela agora tem namorado, de quem gosta muitíssimo, tem as amigas que mais gosta todos os dias com ela, regressaram as aulas, regressou à dança e agora já são 3 vezes por semana, os textos, as ideias, as viagens nos autocarros da trandeve super confortáveis, tem o que ela gosta, mas mesmo assim não está feliz, pelo menos como devia. Amanhã ia leva-la a um jantar, jantar esse que eu esperava que a pudesse animar, mas os pais não a deixam ir, ia ser agradável para ela e para mim, porque, apesar de ela ficar melhor, eu também ia sentir-me bem à mesa, não me ia sentir o quinto elemento, mas se não dá, não dá, haverão mais hipóteses. Espero que daqui a uns dias ela grite de euforia, ao telemóvel, ela me volte a chamar cachopo.
Neste últimos dois dias ela manda sempre mensagens às 7h e tal (quando eu ainda estou a dormir) a dizer, “vi os teus pais”, apetece-me responder qualquer coisa do género, “então e estás feliz?”, mas como ela até que é uma boa rapariga, eu não respondo, bloqueio o telemóvel e volto a dormir. Mas acima de tudo isto eu quero dizer, que gosto mais dela do que de rebuçados.
               
                Obrigado por “teres cuidado de mim” neste verão, que venham mais como este.   (14/09/2010)






P.S. isto está datado de 14 de setembro, por isso agora está ligeiramente desactualizado. 

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