terça-feira, 16 de novembro de 2010

7ª Lógica

“Lógica da Merda”
                *este texto contem linguagem grosseira.
               
                Há dias em que acordamos e pensamos: Hoje é o dia! E de facto começamos a mudar, em vez de vestir, ir à casa de banho e sair de casa, vamos à casa de banho, vestimo-nos e depois saímos de casa, quando chegamos à paragem esperamos por o autocarro na outra ponta da paragem só para ser diferente, já lá dentro continuamos a mudar, em vez de nos sentarmos do lado da janela, sentamo-nos da lado do “corredor”, mas depois começa a parte complicada da coisa, aquela parte fulcral, é a partir de agora que queríamos mudar mas não conseguimos, é agora que pensamos a "merda" de vida que levamos pensamos na pessoa que nos fez estar acordados até tarde a pensar nela, que nos deixa saudade de mexer na pele macia, no cabelo, do carinho, dos abraços, aí dizemos: “Não vou pensar!!” e aquilo até funciona na primeira hora, mas depois vem a recordação, a nossa mente ganha vida e pensa nela, e a vontade de agarrar o telemóvel e mandar uma mensagem ou ligar aumenta drasticamente, a vontade de ir bater à porta começa a ficar cada vez maior, mas nós dizemos: “Não, eu disse que não, por isso é Não!” mas o “bichinhos” está cá, e esse “filha da Puta” nunca mais morre, esse “cabrão de merda” que não devia ter aparecido deixa-nos numa “puta” de indecisões que não são justas, que nem agora, nem amanhã deviam existir, mas como o nosso corpo é grande, sempre que nós o tentamos “matar”, ele foge, ele esconde-se até perdermos essa vontade, e como vacilamos uma, duas, três, n vezes, ele ai ficado mais forte a cada vez, até que nós desistimos e ele ganha, pois, se ele ganha, nós ficamos na “merda”, mas essa “merda” é nossa e ninguém tem nada com isso, logo não a partilhamos, guardamo-la, e o “caralho” do bicho vai lá busca-la para se alimentar, vai lá para crescer, para nos deixar cada vez mais duvida, a pensar cada vez mais na “merdinha” de vida que levamos, e com isso levar-nos a vacilar, leva-nos a pensar que devíamos pegar no telemóvel e fazer o que queremos, e passasse assim o dia, mas é quando estamos a regressar aquele cantinho tão especial que chamamos casa (ou quarto), voltamos a mudar, vamos noutro autocarro, noutro lugar, chegamos a casa e continuamos a mudar, mas à noite, quando nos deitamos tudo se complica, é ai que o “caralho” do bicho volta a aparecer, volta a atormentar-nos, voltamos a ficar acordados até tarde, ficamos a pensar na atitude a tomar, mas regra geral tomamos sempre a atitude errada, depois adormecemos e na manhã seguinte o processo repete-se, e repete-se até ao dia que o bicho se cansar de ganhar e parte à procura de uma nova mente para atormentar.        

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

6ª Lógica

“Adeus”
      Adeus, diz-se com bastante frequência, pois bem, quando dizemos adeus à pessoa de estamos a gostar, quando ficamos a pensar que amigos é melhor coisa que vamos ser, é estranho, faz-nos pensar se realmente temos o que é preciso para viver a vida como queremos, pois, quem já não teve que dizer adeus a muita coisa, quem já não ficou a pensar porque que tive que dizer adeus, e ficou a pensar porque ambos gostam do tempo que passam juntos, mas mesmo assim há alguém que a(o) faz sentir-se mais feliz, alguém com quem o tempo passa ainda mais rápido, o sangue flui mais rápido, entre muitas outras coisas, logo só nos resta ficar a pensar naqueles pequeninos momentinhos que passaram a correr, aqueles abraços pela manhã, aquelas festinhas pela madrugada, aquele adeus antes do fim-de-semana, são estas pequenas coisas que se guardam depois do adeus. Mas há coisas mais importantes que isto, pelo menos para quem quer que haja, mas acima de tudo isto há a felicidade de uma pessoa, logo, ninguém, mas mesmo ninguém tem o direito de decidir a felicidade de outra pessoa, ninguém pode escolher o futuro de ninguém, devemos por isso, por mais que se queira estar com alguém, devemos respeita-la e respeitar a sua felicidade, e saber dizer adeus, saber quando nos afastar, quando parar de ser egocêntrico, e ser aquilo que somos que é mais importante, ou seja, amigos, voltar aquilo que éramos, amigos que se viam de vez em quando, quando por acaso se cruzam um algum lado, é isso que voltaremos a ser, por isso, Adeus.

domingo, 17 de outubro de 2010

5ª Lógica

“Coisas complicadas”
     Coisas complicadas, gostamos de estar com alguém, gostamos do que essa pessoa nos transmite, gostamos do carinho e do afecto que essa pessoa nos transmite, gostamos de passar tempo cm essa pessoa, quando estamos com ela, o tempo passa a correr, nunca parece tempo suficiente. Pois bem, se isto acontece, se a amizade é importante e tem um valor incondicional, porque que os receios/medos, se sobrepõem? É certo que em certas coisas o medo nos faz crescer, nos faz estar mais atento, mais protectores, mais cuidadosos, mas também é certo que o medo em excesso por vezes faz mal, faz-nos tomar atitudes contrárias as que queremos, faz-nos “morrer na praia”, faz-nos uma “carapaça” que nos protege tão bem, que não conseguimos ver para além dela. Quem não tem medo!? Quem tem tanta confiança que arrisca tudo sem ver o que vem a seguir? Ninguém! (eu pelo menos não conheço) ninguém faz isso, ninguém é tão confiante assim, por isso é que há o meio-termo, nem tanta confiança, nem tanto medo, e se há esse meio-termo devíamos escolhe-lo, devíamos ter o discernimento de arriscar “às cegas” mas sempre com medos/receios do que ai vem, porque assim, mesmo que o risco corra mal, o medo faz com que a desilusão seja menor, faz com que haja a queda seja “amparada”. Há quem pense, repense e volte a pensar, arrisca e perde, acontece uma vez, outra, outra e ainda volta a acontecer, mas mesmo com as cabeçadas que já deu continua a arriscar até ao dia que já deu tantas cabeçadas que das duas uma, ou “parte a cabeça” ou “parte a parede”! Cada cabeçada que damos tem a sua historia, cada uma com força diferente, assim são os sentimentos, há sentimentos mais fortes que os outro, há sentimentos que prevalecem sobre outro que desaparecem, há pessoas que marcam e ficam e há as outras que desaparecem e há pessoas que nós não queremos que desapareçam, mas elas teimam em fugir, há ainda aquelas que por nós podiam ira para bem longe e teimam em ficar perto, mas as que estão perto, as que falam connosco todos os dias, as que são atenciosas, carinhosas, essas fazem-nos bem, mas acham que não são boas para nós, dizem que não conseguem ser o que merecemos, mas isso somos nós que decidimos, somos nós que podemos afirmar se é boa ou não para nós, o que eu euro dizer é, quando nós dizemos que queremos estar com essa pessoa, é porque sabemos que essa pessoa com ou sem defeitos nos faz sentir bem, nos faz sentir de forma diferente, por isso se tiverem com medo/receios, arrisquem, se não correr bem, basta perceber que não funcionam como casal, mas como amigos são bons, basta perceber que a amizade é importante e que vão voltar a ser amigos, e acreditem que se forem justos, a amizade é sempre possível.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

4ª Lógica

Sinceridade
      “Ah e tal, sinceridade acima de tudo”, quantos de nós já disseram isto!? Pois bem, a sinceridade não é coisa fácil de falar, não é mesmo, quando somos demasiado sinceros as coisas regra geral não correm bem, alias por vezes a sinceridade é mal interpretada, há também as vezes que falamos sem intenção, ou seja, na brincadeira e perdemos amizades porque a brincadeira foi longe de mais, mas este post é sobre sinceridade e para isso que ele foi escrito, quando dizemos a verdade estamos a expor o que sentimos e quando recebemos a sinceridade de alguém é porque somos de confiança, e essa confiança foi conquistada, não caiu do céu, somos importantes como amigos, companheiros, o que seja, mas seja como for se alguém nos conta algo pessoal é porque temos algum significado.
Falando muito pessoalmente eu tenho um dom natural para estragar tudo, para destruir tudo o que demora muito tempo a construir, mas isso sou eu, mas falando no geral sinceridade regra geral é sinonimo de amizade, já amizade não é significado de sinceridade, isto é, eu posso se amigo e não confiar, logo, não sou sincero, mas se confio sou sincero porque pelo menos sou amigo, o que quero dizer com isto é que pensem bem no que dizem antes de o dizer, porque por vezes a sinceridade é levada muito a serio, e quando falamos na brincadeira a outra pessoa não percebe e perde-se uma amizade e o respeito que a outra pessoa tem por vocês, embora vocês a possam respeitar (…)

domingo, 26 de setembro de 2010

3ª lógica

Cumplicidade
     Cumplicidade, fácil de se dizer, mas difícil de descrever, ser cúmplice, na minha opinião, não é só ser aquele que guarda aquele segredo mais profundo que ninguém pode saber, ser cúmplice é ser o que falta na(o) outra(o) é ser o branco no preto, ser tudo o que se pode, é dar-se sem esperar recompensa. Quando alguém diz, que está tudo acabado, está enganado, não acabou tudo, porque a cumplicidade nunca acaba, nunca se deixa de ser cúmplice da outra parte, o que acontece é que já não há nada de novo para descobrir, nada de novo para ensinar ou aprender, mas a cúmplices nunca deixam de ser, há varias pessoas que acham que para haver cúmplices tem que haver um segredo, coisas más, ou assim, mas para mim, basta haver um simples sorriso para que duas pessoas sejam cúmplices, a cumplicidade, é uma das coisas que distingue uma relação forte de uma que fracassa à primeira dificuldade, mas não pensem que eu acho que a cumplicidade é coisa fácil, porque não é, porque há muita coisa sobre a cumplicidade que é difícil de perceber, explicar, contar. A minha conclusão sobre este tema é que a cumplicidade não é simples, nada mesmo, mas o importante é que deixa muito de nós felizes.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

2ª logica

Amizade
     “O amor não escolhes idades”, e o que é afinal o amor se não um sentimento de amizade mais profundo, mas a amizade, essa sim não escolhe idades, porque a nossa idade não é nem pode ser definida por o B.I. ou por o cartão de cidadão ou outra coisa do género, o que a define também não é o corpo ou cara, ou qualquer outra característica física, é sim aquilo que somos “por dentro”, o que a define são as nossas atitudes, é o nosso carácter, a nossa maneira de ser enquanto pessoa, por isso, não há qualquer problema se a pessoa com quem nos damos melhor é mais nova ou mais velha, o que na minha opinião conta é o quão importante essa pessoa é para nós, ela/ele pode ter 5/10/15 anos e nós termos 18/20/30 anos, mas se a pessoa deixa aquela marca, sim é a tal pessoa! Essa pessoa é verdadeiramente amigo(a). Se estamos chateados com tudo, só nos apetece desaparecer e dizer mil uma coisa, e de repente aquela voz diz “calma, vai ficar tudo bem”, tudo fica melhor, tudo fica mais fácil. Mas a amizade não se resume só ao melhor ou à melhor amiga, a amizade baseia-se num grupo de amigos, e na minha opinião, amigos são aqueles ou aquelas que choram quando nós choramos, que nos querem a seu lado para contar coisas importantes, que se sentam na cama, ou no chão ou noutro sitio qualquer do quarto e contam tudo o que lhes vais na alma, que estão na cozinha e dizem tudo o que sentem sem medo ou vergonha do que os outros possam pensar, que dá um abraço no momento certo, que sabe quando a lágrima está no canto do olho, mas na cara está um sorriso de orelha a orelha, isso são amigos (as), mas no dicionário da texto editora diz: ”(do latim amicu), s. m. o que quer bem, adj. Favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade”, isto é só mais uma definição de amigo, mas na minha opinião de gajo que não percebe um cu disto, cada um tem uma definição de amigo, a minha é a que acabei de descrever, mas cada um de nós tem a sua, se não tem, deveria ter, porque ninguém é igual, logo não podemos ser todos da mesma opinião. Eu também acho que não devemos ter uma lista de amigos, porque amigo não deve ser listado, deve estar sempre na memória, e se por vezes as pessoas são só amigos por 5 ou 10 minutos, lembrem-se que uma vez alguém escreveu algo do género “a importância das relações não está no tempo que demoram, mas sim na intensidade com que acontecem”, um abraço de 5 segundos com carinho e intenção vale muito mais que um de 5 minutos (300 segundos) com desprezo e por obrigação ou porque parece bem, mas resumindo a amizade não pode ser listada, nem “contabilizada”, tem que ser verdadeira e com sentimento, por isso é que não escolhe idades, data, duração nem intensidade.



terça-feira, 14 de setembro de 2010

1ª Lógica

Namorar!
     Para a maioria das pessoas namorar é complicado, mas não é! O complicado é perceber a outra pessoa, por isso, antes de andar com essa pessoa, “saltem-lhe para cima”, conheçam a outra pessoa, percebam se quando a outra pessoa (rapariga) diz vamos almoçar, se ela quer dizer vamos a uma tasca comer umas sandes e beber um tinto, ou se está a dizer, vamos os dois comer a num sitio só nosso, à luz das velas, numa manta vermelha, com muitas almofadas, com o céu estrelado por cima, com musica de fundo, percebam se quando ela diz vamos sair ela quer ir ao fechar-se no cinema a ver um filme e ouvir o gajo da fila de trás a comer pipocas como se não houvesse amanhã, ou se quer ir passear para o parque de mão dada, percebam se ela gosta de ir para todo o lado com os vossos amigos, ou se prefere 5 minutos a sós. Amigos, uma BOA amizade vale milhões, amizades a sério há umas 2 ou 3, namoradas há muitas, por isso, acima de uma ralação amorosa, sejam verdadeiros amigos um do outro. Se vos faz alguma confusão que a vossa namorada seja bonita, atraente entre outras coisa, e ela vos possa vir a trair, pensem que se vocês nunca traírem ou lhe derem razão para desconfiar ela também nunca o fará (“não faças aos outros o que não queres que te façam a ti”), logo se vocês forem como deve ser, ou seja, não sejam demasiado ciumentos, controladores, obcecados, paranóicos e sempre com a mania da conspiração (traição), mas por outro lado, não sejam demasiados ausentes, nem despreocupados, por vezes, uma simples chamada a dizer “amo-te”, vale mais que mil mensagens, uma mensagem personalizada a dizer bom dia, dá outro alento ao dia da outra pessoa. Assim como gostamos de estar quase 2h [120 minutos (90m de jogo+10m de intervalo+5m antes do jogo para se ajeitarem no sofá e ir buscar a (s) cerveja (s) +10m no fim para ver o que o pessoal diz sobre os senhores dos apitos e ver as repetições dos golo/falhanços) elas também gostam de andar a tarde toda as compra [mulheres às compras é pior que a duração das criticas sobre o Benfica vs Guimarães (em que o nosso Maior arbitro não esteve bem, mas mesmo assim ele continua a ser um orgulho para todos os portugueses (excepto os benfiquistas, mas isso eles tem um pais independente)] com as amigas. Mas ainda bem que somos diferentes delas, se não o mundo tombava (eu sou a favor dos gays, assim sobram mais gajas para mim), elas tem que ter orgulho em nos ter como namorados, não como um gajo para mandar uma valentes quando não há mais nada para fazer. Ultima coisa, sexo e amor são coisas diferente em todos os aspectos, isto é, há sexo sem amor e há amor sem sexo, mas quando dizemos fiz sexo com aquela gaja toda boa de engenharia civil, é um “auto-elogio”, mas quando se diz (e isto ninguém ou quase ninguém diz) fiz amor com a minha namorada é um sentimento de orgulho, de união, de bem-estar.